domingo, 20 de outubro de 2013

basta de crueldade contra animais!!!!!!!!!!!!!

Isso é Brasil,o pais da pizza,das injustiças,da desigualdade,da corrupçao,do atraso e impunidades!! pais onde  o povo quando sai as ruas para se manifestar por algo é recebido por balas de borracha,spray de pimenta e gas lacrimogeneo,como se fossem bandidos!!pais onde  nao leva a serio as leis,nao valoriza seu povo e nao tem dó de seus animais!!colocam a ambiçao acima de tudo,nao ligam para a dor alheia!queremos justiça,queremos que acabe os testes crueis nos nossos animais e queremos ajuda de toda parte do mundo para dar um fim a essas atrocidades nazistas de usar a dor para fins lucrativos!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

para o nosso querido renatinho11:11

renato espero que esteja lendo essa mensagem,pp a saudade é imensa em nossos coraçoes,sempre penso em vc com tanto carinho,relembrando os melhores momentos que estivemos juntos,fez parte da nossa familia espiritual, e muitos ainda de nós continuamos juntos,somente vc,qual uma ovelha desgarrada sumiu sem deixar rastros,se estiver a ler essa postagem,deixe pelo menos alguma noticia de vc,todos nossos amigos  daquele chat onde nos conhecemos perguntam sobre o renatinho11:11,a saudade é imensa pode crer!!um grande abraço e beijos no seu lindo coraçao!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Inspiração do poeta
 
Conta-se que, num dia qualquer, o compositor Almir Sater estava em São Paulo para uma temporada. Em certo momento, desceu do seu apartamento para tomar um cafezinho num mercado ali perto.
Encontrou um amigo, que o convidou para experimentar uma viola que acabara de comprar. Enquanto tomavam café, Almir dedilhou a viola e soltou a voz:
Ando devagar... ao que o amigo emendou... porque já tive pressa.
Dizem que essa maravilha chamada Tocando em frente, ficou pronta em dez minutos. Um dia, alguém perguntou ao Almir como essa música fora feita e ele respondeu: Ela estava pronta. Deus apenas esperou que eu e o Renato nos encontrássemos para mostrá-la para nós.
Será verdade ou será mais uma dessas lendas que se inventam, a respeito de pessoas célebres e suas produções?
Lenda ou verdade, não importa. O que sabemos é que a inspiração existe e disso entendem muito bem os gênios de todos os matizes.
E a letra e música de Tocando em frente são uma joia rara.
Convidam-nos a parar em meio à correria, a viver com mais vagar, como a saborear cada momento.
Também nos recordam que, na vida, lágrimas e sorrisos se sucedem.
Assim dizem os versos:
Ando devagar porque já tive pressa.
E levo esse sorriso, porque já chorei demais.                                         
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe...
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei...
Há tanto para aprender. E quantos cremos ser superiores, por entendermos disso ou daquilo. E, contudo, quem verdadeiramente se dedica a aprender, descobre que quanto mais aprende, mais há a ser pesquisado, descoberto.
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs.
O planeta Terra é o grande laboratório Divino em que provamos a dor, a alegria. Em que nos extasiamos ante a manhã que se espreguiça e nos encantamos com a riqueza das pessoas.
Cada uma com seu talento especial, sua forma de ser, de agir em nossas vidas.
E, neste planeta de provas e expiações, com quantas delícias nos agracia Deus. Sabores de frutas, consistências inúmeras.
É preciso tudo provar. Aprender a degustar, reconhecendo o sabor de cada fruta, do trigo transformado em pão, do grão triturado, moído, servido com aroma de café.
Mas é preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, continua cantando o inspirado poeta.
Sim, o amor nos é imprescindível porque fomos criados e somos mantidos pelo amor de Deus, trazendo essa essência Divina em nossa intimidade.
E somente sorri, num mundo de tanta perversidade ainda, quem já descobriu o segredo da vida na Terra, que se chama oportunidade e progresso.
Por isso, cada um de nós compõe a sua história. E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.
E, como todo mundo ama, todo mundo chora, não esqueçamos que um dia a gente chega, no outro vai embora.
A vida é transitória. Aproveitemo-la, ao máximo, vivendo com a família, os amigos. Produzindo na sociedade, deixando nossas marcas de luz para, como alguém já falou, quem venha atrás, possa dizer: Por aqui passou um ser iluminado. Uma estrela...
 
Redação do Momento Espírita.
Em 23.08.2012.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

o mito da caverna por platão


O Mito da Caverna: Livro VII da
“República” de Platão
Imagina homens que vivem numa espécie de
morada subterrânea, em forma de caverna, que possui
uma entrada que se abre em toda a largura da caverna
para a luz; no interior dessa morada eles estão, desde
a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço,
de modo a ficarem imobilizados no mesmo lugar, só
vendo o que se passa na sua frente, incapazes, em
virtude das cadeias, de virar a cabeça. Quanto à luz,
ela lhes vem de u fogo aceso numa elevação ao
longe, atrás deles. Ora, entre esse fogo e os
prisioneiros, imagina um caminho elevado ao longo
do qual se ergue um pequeno muro, semelhante ao
tabique que os exibidores de fantoches colocam à sua
frente e por cima dos quais exibem seus fantoches ao
público.
– Estou vendo, disse.
– Figura, agora, ao longo desse pequeno muro
e ultrapassando-o, homens que transportam objetos
de todos os tipos como estatuetas de homens ou
animais de pedra, de madeira, modelados em todos
os tipos de matéria; dentre esses condutores,
naturalmente, existem aqueles que falam e aqueles
que se calam.
– Fazes de tudo isso uma estranha descrição,
disse, e teus prisioneiros são muito estranhos!
– É a nós que eles se assemelham, retruquei.
Com efeito, podes crer que homens em sua situação
tenham anteriormente visto algo de si e dos outros,
afora as sombras que o fogo projeta na parede situada
à sua frente?
–Evidentemente!
–Se, portanto, conseguissem conversar entre si,
não achas que tomariam por objetos reais as sombras
que avistassem?
–Forçosamente.
–E se, por outro lado, houvesse eco na prisão,
proveniente da parede que lhes é fronteira, não achas
que, cada vez que falassem um daqueles que passam
ao longo do pequeno muro, eles poderiam julgar que
os sons proviriam das sombras projetadas?
–Não, por Zeus, disse ele.
–Portanto, prossegui, o homens que estão nesta
condição só poderão ter por verdadeiro as sombras
projetadas pelos objetos fabricados.
–É inteiramente necessário.
–Considera agora o que naturalmente lhes
sobreviria se fossem libertos das cadeias e da ilusão
em que se encontram. Se um desses homens fosse
libertado e imediatamente forçado a se levantar, a
voltar o pescoço, a caminhar, a olhar para a luz; ao
fazer tudo isso ele sofreria e, em virtude do
ofuscamento, não poderia distinguir os objetos cujas
sombras visualizara até então. Que achas que ele
responderia se lhe fosse dito que tudo quanto vira até
então até então não passara de quimeras, mas que,
presentemente, mas perto da realidade e voltado para
objetos mais reais, estaria vendo de maneira mais
justa? E se, ao se lhe designar cada um dos objetos
que passam ao longo do muro, fosse forçado a
responder às perguntas que se lhe fizesse sobre o que
é cada um deles, não achas que ele se perturbaria?
Não achas que ele consideraria mais verdadeiras as
coisas que vira outrora do que aquelas que agora lhe
eram designadas?
–Sim, disse ele, muito mais verdadeiras!
–E se, por outro lado, ele fosse obrigado a fitar
a própria luz, não achas que seus olhos se
ressentiriam e que, voltando-lhe as costas, fugiria
para junto daquelas coisas que é capaz de olhar e que
lhes atribuiria uma realidade maior do que as outras
que lhe são mostradas?
–Exato, disse ele.
–Supõe agora, prossegui, que ele fosse
arrancado à força de sua caverna e compelido a
escalar a rude e escarpada encosta e que não fosse
solto antes de ser trazido até o sol; não achas que ele
se afligiria e se irritaria por ter sido arrastado dessa
maneira? E que, uma vez chegado à plena luz e
completamente ofuscado, achas que poderia
distinguir uma só das coisas que agora chamamos
verdadeiras?
–Não poderia fazê-lo, disse ele, pelo menos de
imediato.
–Penso que teria necessidade de hábito para
chegar a ver as coisas na região superior. De início,
distinguiria as sombras mais facilmente, em seguida,
a imagem dos homens e dos outros seres refletidos
nas águas; mais tarde, distinguiria os próprios seres.
A partir dessas experiências, poderia, durante a noite,
contemplar os corpos celestes e o próprio céu, a luz
dos astros e da lua, muito mais facilmente do que o
sol e a sua luz, durante o dia.
–Não poderia se de outro modo.
–Penso que finalmente ele seria capaz de fitar
o sol, não mais refletido na superfície da água, ou sua
aparência num lugar em que não se encontra, mas o
próprio sol no lugar que é o seu; em suma, viria a
contemplá-lo tal como é.
–Necessariamente, disse ele.
–Após isso, raciocinando a respeito do sol,
concluiria que ele produz as estações e os anos, que
governa todas as coisas que existem em lugar visível
e que num certo sentido, também é a causa de tudo
que ele e seus companheiros viam na caverna.
– É claro, disse ele, que chegaria a tal
conclusão.
–Ora, não achas que, ao se lembrar de sua
primeira morada, da sabedoria que lá se processa, e
dos seus antigos companheiros de prisão, ele não se
rejubilaria com a mudança e lastimaria estes últimos?
–Sim, creio.
–E se eles, então, se concedessem honras e
louvores entre si, se outorgassem recompensas àquele
que captasse com olhar mais vivo a passagem das
sombras, que tivesse melhor memória das que
costumavam vir em primeiro lugar ou em último, ou
concomitantemente, e que, por isso, fosse o mais
capaz de fazer conjecturas, a partir dessas
observações, sobre o que deveria acontecer, achas
que esse homem liberto sentiria ciúmes dessas
distinções e alimentaria inveja dos que, entre os
prisioneiros, fossem honrados e poderosos? Ou
então, como o herói de Homero, não preferiria muito
mais “ser apenas um servente de charrua a serviço de
um pobre lavrador”, e sofrer tudo no mundo no
mundo a voltar a suas antigas ilusões, a pensar como
pensava, a viver como vivia?
–Como tu, acho que ele preferiria sofrer tudo a
viver dessa maneira.
–Supõe que este homem retornasse à caverna e
se sentasse em seu antigo lugar; não teria ele os olhos
cegados pelas trevas, ao vir subitamente do pleno
sol?
–Seguramente, disse ele.
–E se, para julgar essas sombras, tivesse de
entrar de novo em competição com os prisioneiros
que não abandonaram as correntes, no momento em
que ainda estivesse com a vista confusa e antes que
se tivessem reacostumado, não provocaria risos? Não
diriam eles que sua ascensão lhe causara a ruína da
vista e que, portanto, não valeria a pena tentar subir
até lá? E se alguém tentasse liberta-los e conduzi-los
até o alto, não achas que eles pudessem pega-lo e
mata-lo, não o fariam?
–Incontestavelmente, disse ele.
–Essa imagem, caro Glauco, terá de ser
inteiramente aplicada ao que dissemos mais acima,
comparando o que a vista nos revela com a morada
da prisão e, por outro lado, a luz do fogo que ilumina
o interior da prisão com a ação do sol; em seguida, se
admitires que a ascensão para o alto e a sua a
contemplação do que lá existe representam o
caminho da alma em sua ascensão ao inteligível, não
te enganarás sobre o objeto de minha esperança, visto
que tens vontade de te instruíres nesse assunto. E
Deus sabe, sem dúvida, se ele é verdadeiro! Eis, em
todo caso, como a evidência disto se me apresenta: na
região do cognoscível, a idéia do Bem é a que se vê
por último e a muito custo, mas que, uma vez
contemplada, se apresenta ao raciocínio como sendo,
em definitivo, a causa universal de toda a retidão e de
toda a beleza; no mundo visível, ela é a geradora da
luz e do soberano da luz, sendo ela própria soberana,
no inteligível, dispensadora de verdade e inteligência;
ao que eu acrescentaria ser necessário vê-la se se
quer reagir com sabedoria tanto na vida privada
quanto na pública.Trata-se de um diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão. No diálogo, é dada ênfase ao processo de conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de senso comum, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.

domingo, 15 de julho de 2012


Onde está o essencial?
 
A mulher entrou no consultório do psicoterapeuta e se sentou. Antes de começar a falar, já chorava.
Quando finalmente conseguiu parar de soluçar, disse: Estou sozinha. Meu marido me largou há dois meses. Viajei, pensando que esqueceria, mas não consigo esquecer.
Ele é um ingrato. Afinal, eu lhe dei os melhores anos de minha vida. Eu lhe dei filhos lindos. Eles sempre estavam prontos, bem vestidos e penteados, com as mochilas às costas, na hora de ir para a escola.
Sempre tive a refeição pronta quando ele chegava, não importando a hora. Sempre recebi os amigos dele. Sempre fui a todos os lugares com ele, mesmo que não gostasse. Sempre sorri, para que todos soubessem que ele tinha uma esposa feliz.
Dei-lhe uma casa maravilhosa. Nunca permiti que existisse pó sobre os móveis. Sempre tive o máximo de cuidado com os lençóis para que estivessem brancos, bem passados, perfumados.
E agora, isso! Ele conheceu uma mocinha no escritório, se apaixonou por ela e me deixou.
O psicoterapeuta olhou para ela e lhe perguntou: E o que é que você deu de você para ele?
Ela não entendeu. Sim, durante anos ela o servira como cozinheira, arrumadeira, babá dos filhos dele. Mas nunca se lembrara de que era a esposa, a companheira, a amiga.
*   *   *
Naturalmente, ter a casa arrumada, lençóis limpos, crianças alinhadas e prontas é importante. Mas não é tudo. Mesmo porque, algumas dessas tarefas podem ser delegadas a terceiros.
Uma refeição pode ser conseguida em um restaurante, roupas limpas na lavanderia, a casa pode ser limpa pela faxineira.
Mas o carinho de uma esposa não se compra. Espera-se, simplesmente, como a esposa aguarda o do marido.
Mais importante do que a casa sem pó, é um sorriso e um abraço de ternura quando os dois se encontram.
Mais importante do que o tapete exatamente no lugar e todos os enfeites bem dispostos sobre os móveis, é uma mão que aperta a outra com força.
É a companhia agradável de quem se senta ao lado, olha nos olhos e descobre que o outro teve um dia terrível.
Um confia ao outro as suas dificuldades e suas ansiedades, encontrando aconchego mútuo.
Amar é dar-se, é confiar. Olhar juntos para os filhos que crescem e vão se tornando independentes.
*   *   *
Lembre-se: o mais importante são as pessoas. De que adianta a casa, o carro, as joias, se não houver pessoas para partilhar com você?
Entre as pessoas existem aquelas que dependem do nosso afeto. Por isso, não se canse de amar.
Olhe para as pessoas. Preste atenção nas suas palavras, gestos, olhares, sentimentos. Em especial aquelas que compartilham com você do mesmo teto, pois são as que mais necessitam do seu amor.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. É aí que está a
luz (a busca do ser), do livro Vivendo, amando e aprendendo, de Leo
Buscaglia, ed. Nova era.

Em  11.07.2012.