quarta-feira, 27 de abril de 2011


 SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?

 
Finalmente a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:

 
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

 
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.

Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. 
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
 
 
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...

 
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.

 
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.

 
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:

 
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.

 
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).

 
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.

 
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'  

 
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.

 
 
E nós dissemos: 
 

 

 
'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
 

 

 

 
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet. 

 
 


 
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...

 
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!

Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: 
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?' 
A resposta dele: 
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
 
 
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.

É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.

 
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.

É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Revendo nossas condiçoes morais antes de sermos doutrinadores mediunicos!!


Ola irmãos e irmãs.
Que a paz do Senhor esteja em nossos corações.

Veja nos relatos abaixo o porquê sempre cobro a todos que desejam realmente serem espíritas (NÃO VENHAM BRINCAR DE ESPÍRITA), obrigando a todos uma reforma intima imediata para a sua própria proteção.

Os hospitais e manicômios estão lotados de pessoas que eram espíritas e agora estão doentes, uns até sem saber o que tem em seu corpo físico, uns dizem que é o mal da carne outros dizem ser do espírito.
Quando as pessoas estão sofrendo dizem logo que estão obsediadas, não relatando o que fazia antes este médium.

Para ser um espírita atuante estando ele diretamente com os espíritos precisam manter-se em elevada sintonia espiritual para que os espíritos de luz consigam sintonizar-se. Quando fazemos algo de errado nos sintonizamos com zona de baixa vibração dando entrada livre para os espíritos aproveitadores e estes fazem o que querem com o médium.

Leia o relato abaixo e me diga se você tem condição de ser um médium atuante na casa espírita.
Para resolver a situação abaixo só com uma boa reforma intima para que o espírito venha a respeitar.


Quando nos propomos a falar da Ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.
No livro  “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre  o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas. 

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou. Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão!”. Ele respondeu: “em primeiro lugar
não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido  que eu seja bem vindo aqui”. Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja  bem, isto aqui é um hospital”. Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”. Ela disse: “Sim”. “Pois bem, e quem garante para você
que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do
outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.
Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”. O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais  argumentos”. “Mas o amor não é ladainha meu irmão”. “Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais
de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece.
Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em
nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”. “O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com
coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente
grande porque vocês não dão conta”. 

OBS: O PERIGO DE NÃO TER CONDIÇÕES ESPIRITUAIS PARA MANTER UMA CASA ESPÍRITA EM ORDEM É EXATAMENTE ISSO, SE NÃO TEM COMPETÊNCIA NÃO SE ESTABELEÇA.
FALAR SOMENTE É MUITO FÁCIL O DIFÍCIL É SE MANTER EM CONDIÇÕES DE DOUTRINAR.
 COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS 
NÚCLEOS ESPÍRITAS?
Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.
Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos.
São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o
mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles.
Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.
Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita.
Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.
Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.

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POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS?
FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?
No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a
si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”. Infelizmente, a
grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.
Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso
refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades. 


E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?
Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio.
Uma Casa Espírita como esta possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental.
Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia que
a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio. 


COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?
• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre  todos os colaboradores do grupo.
• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência
espiritual.
• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.
• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo
.

O mal na casa espírita com certeza acontece porque ainda não evoluímos o suficiente, mas poderíamos nos esforçar fazendo uma boa reforma intima. 

Verificamos que se fala na educação mediúnica que não se deve comercializar a mediunidade, mas vendem livros da Zibia Gaspareto que comercializa a mediunidade dela. Os espíritas compram seus livros sabendo que ela não é espírita.

Verificamos que qualquer feriado que apareça, já é motivo para cerca de 35 % dos trabalhadores faltarem.

Verificamos que o trabalho assistencial é mais difícil que outro, esse trabalho é fechado, mesmo que já esteja a mais de 10 anos aberto. (Como aconteceu com a Federação Espírita de SP que fechou a sopa fraterna)   

Verificamos preços altíssimos em alguns bazares como o da Seara Bendita.

 Estejamos sempre alerta para não sermos instrumentos do mal.

"Orai e vigiai", diz o senhor Jesus Cristo, para não cairdes em tentação . 


Agradeço aos espíritos de luz que em nome de Jesus colaboraram para que todos entendessem esta mensagem.
Com a nossa união dentro do amor fraterno seremos vencedores.

sábado, 2 de abril de 2011

MEDITEMOS!!



-----------------------------------Espíritas e espirolas--------------------

Há que se ter humildade para repensar nossas práticas doutrinárias, reconhecer equívocos, resgatar a 
doutrina simples e libertária de Jesus
 
Já faz algum tempo, uma antiga vizinha sem papas na língua, me vendo sempre às  voltas comatividades na Casa Espírita, um dia não resistiu e em meio a uma conversa acabou "soltando"que eu era "muito carola!" Levando a coisa na farra, tentei argumentar: - "Mas eu sou espírita e não católica..." Ela aí­ não titubeou: - "Então, é espirola." 
O pitoresco virou piada, mas trouxe à  tona uma séria questão: até onde nós, espíritas, estaremos descambando para o igrejismo e a superficialidade? 
Temos visto Grupos tão obcecados com assiduidade e pontualidade, tão cheios de regras, critérios, exigências e uma intolerância tal, que mais parecem a velha e inquisitorial igreja romana da idade média do que oficinas fraternas de estudo e vivência do Evangelho de Jesus. 
Onde foi que perdemos o rumo da fraternidade? Que paramentos invisíveis ainda nos fazem oscilar entre a pseudo superioridade dos sacerdotes e a submissão dos beatos? 
Em um dos costumeiros papos fraternos com meu saudoso amigo Palhano Jr., uma vez questionei: - Por que será que os espíritas se degladiam tanto por cargos, até mesmo naqueles grupos minúsculos que ficam lá onde Judas perdeu as botas?... Bem-humorado, como sempre, ele me respondeu com uma risadinha marota: - "A briga é pelo poder sobre as almas, minha cara. Muitos espíritas ainda se alimentam da autoridade clerical que tinham, quando nas fileiras do catolicismo. O poder vicia". 
Para esse autoritarismo rançoso, o que não faltam são defesas equivocadas. Afinal, Emmanuel recomendou: "Disciplina, disciplina, disciplina". Foi o bastante para que instruções superiores, aplicadas a um contexto especí­fico, se tornassem o jargão justificador da inflexibilidade fria que campeia em nosso meio e que vem transformando nossas instituições - destinadas a ser escolas do amor - em verdadeiros quartéis de controle e enquadramento. E quantos exageros em nome da disciplina... 
Certa vez, uma palestrante habitualmente pontual, chegou à  nossa reunião pública em cima da hora. Estava mortificada. Por mais que tentássemos deixá-la à  vontade, repetia sem parar que"a espiritualidade tem horário a cumprir". Naquela noite o seu desempenho, obviamente, não foi dos melhores. Porém, é perfeitamente compreensí­vel a reação da companheira. Ocorre que se os dirigentes espirituais levam em conta que estamos na matéria, sujeitos a limitações e imprevistos comuns à vida terrena, os dirigentes encarnados, em grande maioria, não o fazem. Numa afirmação de poder, até mesmo inconsciente, sobretudo com relação aos médiuns, insistem em generalizar, e saem por aí­ a prodigalizar suspensões ou prescrições de inumeráveis passes e palestras doutrinárias, até que o faltoso ou atrasadinho, supostamente reequilibrado, mas no fundo, punido, possa então reconquistar a permissão de voltar às atividades... Haja penitência! 
Façamos o dever de casa. Em O Livro dos Médiuns, cap. XXIX, item 333, ao tratar das reuniões espí­ritas, o codificador é muito claro: "Se bem que os Espí­ritos prefiram a regularidade, os verdadeiramente superiores não são meticulosos a este ponto. A exigência de uma pontualidade rigorosa é um sinal de inferioridade, como tudo o que é pueril". 
Tão preocupante, também, a falta de naturalidade com que as pessoas têm se comportado no ambiente espí­rita. Observa-se uma despersonalização e um formalismo alarmantes, em lugar da camaradagem espontânea que deveria existir entre irmãos. Não raro, rir e brincar inter-reuniões parece ser, implí­cita ou explicitamente, proibido: - "Quebra a vibração". Cada vez mais, os cumprimentos espontâneos e afetivos têm dado lugar a frases feitas, piegas, e que soam muito falso. Na fala, como na escrita, temos substituído expressões carinhosas e simples do cotidiano por uma linguagem impessoal, "santificada" e obsoleta, incompatível com os novos tempos. Ah, as palavras ensaiadas... Os gestos contidos... Ladainhas do passado, ainda tão presentes, a nos distrair de nós mesmos... 
Nas Casas Espíritas, dirigentes preocupados apenas em dirigir e coordenadores tão-somente concentrados em coordenar, esquecem-se do essencial: AMAR. Casas se agigantam e pessoas viram número, em ambientes tão impecáveis quanto frios. Alguém notou a tristeza daquele companheiro ou a ausência daquele outro? Ocupados em crescer, no quantitativo, ignoramos Kardec a recomendar grupos pequenos e o alerta do próprio Chico, que já dizia: - "Em Casa que muito cresce o amor desaparece". 
Perdidos numa burocracia sem sentido, senhas e formulários vão aos poucos tomando o lugar do coração e transformando nossos atendimentos fraternos em patética mistura de clí­nica psicológica e confessionário, onde o indiví­duo precisa seguir à risca as etapas cronometradas do tratamento para obter "alta" ou "absolvição”. Assim, desorientados orientadores, em tom grave e superior, seguem dando receitas iguais para problemas diferentes. Alguém sofreu uma perda e busca notícias do ente querido desencarnado? Que vá "baixar" noutro Centro, porque nos mais ortodoxos ouvirá rispidamente que o telefone só toca "de lá pra cá" e fim. A alegação de que a mediunidade não está a serviço de problemas "domésticos" e sim de coisas mais sérias. Valei-me, Chico Xavier! Quanta saudade da mediunidade a serviço do amor, do consolo aos desesperados de toda a sorte... 
Nas reuniões públicas, companheiros carrancudos às portas das cabines de passe chamam com voz cavernosa: - Os próximos! E aquele que está indo pela primeira vez fica a imaginar que ritual terrível deve acontecer naquela salinha escura onde todos entram cabisbaixos, como bois para o matadouro. Diretores severos, após comoventes preces, olham por baixo dos óculos com olhar de censura para a mãe de alguma criança que chora, ou pedem que se retire. Médiuns coreografados sincronizam movimentos como se fossem clones uns dos outros. Qualquer semelhança com farisaísmo, lamentavelmente, não será mera coincidência. 
Na Evangelização, criança que chega atrasada volta; se falta muito é cortada; mesmo aquela que mais precisa da orientação e do pão. A mãe, senhora simplória assistida pelo Grupo e que muitas vezes sequer tem o dinheiro da passagem, ouve um duro sermão de alguém que ignora a sua difí­cil realidade. Normas são normas. Quem negligenciar a frequencia dos filhos não tem direito a cesta básica. O tom é incisivo. Muitos dirão que é necessário usar estratégias para evangelizar "os nossos irmãos que mais precisam". Talvez tenham razão... Parece que são os espíritas que já não precisam mais do Evangelho... 
Navegantes desatentos às ciladas da superfície, não percebemos o risco de naufrágio iminente. Parecemos surdos à  conclamação do Espírito de Verdade: -"Espí­ritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento" - E indiferentes à  terna advertência de José, Espí­rito Protetor, a nos lembrar que"a indulgência atrai, acalma, reergue, ao passo que o rigor desencoraja, afasta e irrita". Até quando continuaremos atraí­dos pelo canto da sereia? 
Há que se ter humildade para repensar nossas práticas doutrinárias, reconhecer equí­vocos, resgatar a doutrina simples e libertária de Jesus. Há que se ter coragem para mudar, para substituir a frieza dogmática que tem nos engessado pela convivência fraterna, calorosa e solidária, que nos identificará, de fato, como cristãos redivivos. 
Espíritas ou "espirolas"... O que temos sido? O que realmente queremos ser? Cada um se perceba e se responda. Ainda há tempo! 
 
 ( Joana Abranches Assistente Social, escritora e Presidente da Sociedade Espírita Amor Fraterno Vitória/ES - Joanaabranches@gmail.com -amorefraterno@gmail.com